CORDEL DA EDUCAÇÃO
A educação escolar
Que complemente
A educação de berço;
Com ensino de qualidade
É um direito do povo:
E um dever do Estado;
Investir em ensino de excelência;
Governando com responsabilidade.
Remunerando os educadores:
Com salário compatível à função;
Que não pode ser inferior;
Ao salário de um senador;
Que passou em sala de aula;
Aprendendo com os professores;
Que têm que ser valorizados;
E respeitados pelos gestores.
Se o sujeito prefeito:
O Governador de Estado;
E o presidente da república;
Todos têm; que valorizar os professores.
Seja prefeito, deputado ou senador;
Ganhar salário acima;
Do salário de professor;
É uma imoralidade!
Urgente; o povo brasileiro:
Tem que questionar;
Essa aberração inadmissível;
Que não dá mais para tolerar.
Essa aberração não pode prosseguir:
Seja lá quem for na função:
Ganhar salário superior;
A remuneração de um professor.
Seja no executivo:
No legislativo ou no judiciário;
Todos passaram na escola;
Aprendendo com o professor (a).
Então; todos têm o dever:
De bater continência;
Para os professores na nação;
Com respeito aos educadores (as).
Os professores (as) são na verdade;
A base “alavancadora”
Para o desenvolvimento;
Que eleva, a nação.
Imbuídos no ensino:
Pontualmente em sala de aula.
Ensina meninos e meninas;
A dá os primeiros passos;
E os passos seguinte:
Seguem em sala de aula;
Aprendendo com os (as) professores.
Até; o nível de doutorado.
Nota máxima aos professores:
Nessa nobre função;
Que lecionando, passa conhecimento:
Contribuindo; no desenvolvimento da nação.
José Ernesto Dias
São Luís, MA – 24 de agosto de 2025
César Obeid
Na conta do futuro
Ei, você, já se prepara
Que um cordel chegou agora.
Não vim só para rimar,
Vim aqui pra ser a aurora
Que ilumina o bate-papo
Que eu trago sem demora.
Se é cordel, tem que ter rima,
Com seus timbres encantados.
Se é cordel também não faltam
Versos bem metrificados
Pra que o embarque seja feito
Nos poemas ritmados.
Hoje o tema é educação
Que chegou no versejar.
Se há alguém bem cabisbaixo,
Logo vai se alegrar,
Pois cordel é assim mesmo,
Quando chega é pra encantar.
Claro que a educação
É pra dar conhecimento,
Mas quem vive pra ensinar
Sem forçar mostra talento.
Quem aprende é um beija-flor,
Que só quer dançar ao vento.
Quem ensina sempre aprende,
Quem aprende sempre ensina,
Quem opina se empodera,
Quem mais lê, mais se fascina,
A emoção faz palpitar,
E o saber sempre ilumina.
Ler não só para escrever,
Ler não só pra informação,
Ler não só para gramática,
Ler não só pra redação,
Ler pra desvendar o novo,
À luz da educação.
Fecho os olhos e o passado
Vem fazer-me uma visita.
Abro os olhos e eu sinto
O futuro que me agita.
E o presente é um presente
Que destrava a minha escrita.
Quando aprendo, eu sorrio,
Tudo posso realizar.
Se não fiz quando criança,
Hoje estou para estudar,
Que o tempo é só o tempo
Que chegou pra me ajudar.
Cada história nova lida,
Cada nova informação,
Eu acerto gentilmente
Nos alvos do coração.
E a mente vai se abrindo
Pra além da imaginação.
As fronteiras são abertas,
Os limites superados.
Quero que todos escutem
Quais que são os meus recados.
Muitos passos eu já dei,
Muitos outros serão dados.
E assim não há limites
E não há comparação.
Mil caminhos são possíveis
Ao estar na educação.
Pra abrir as portas do mundo,
Tenho as chaves na minha mão.
Aprendi boquiaberto
Onde fica a Grã-Bretanha,
O que é um microrganismo,
Qual moeda é da Espanha
E a certeza de estar longe
Da ideia mais tacanha.
Me encantei com as ciências,
Abracei a filosofia.
Hoje eu vejo a matemática,
Assim como a poesia,
Que os números aparecem
Como a rima que se cria.
Ninguém queira me enganar
Fabricando fake news.
Não mais caio na cilada
De dar força aos seus views.
Se mentir, caros senhores,
Serei crítico nos reviews.
“Saber” é a palavra-chave
Para a qual eu bato palma.
É a viagem para o novo,
Que agita e que acalma.
O esforço vale a pena,
Alimenta a minha alma.
Me empodero quando estudo,
Me empodero quando aprendo.
E se alguém disser que custa,
Tem razão, mas eu não vendo,
Pois não há preço que pague
Esta luz que em mim acendo.
Educar para o diverso
É querer saber bem mais,
Pra que a paz seja a cultura
Na cultura pela paz.
Sim, nós somos diferentes,
Mas direitos são iguais.
Meu cordel vai dividir
A palavra “educação”:
Quem “educa” não caduca
E não perde o refrão.
E a “ação” de quem aprende
É a total transformação.
A criança vai à escola,
O adulto também vai,
Uma avó também estuda,
Como um tio, madrinha ou pai.
Nesta conta do futuro,
Todos entram, ninguém sai.
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