sábado, 9 de março de 2024

NAZISSIONISMO INVADE AS ESCOLAS BRASILEIRAS * Juventude Comunista Revolucionária/JCR

NAZISSIONISMO INVADE AS ESCOLAS BRASILEIRAS
"O Avesso da Pele
Censura ao livro em escola do RS gera reflexões sobre a qualidade do ensino e preconceito no Brasil.

“É um livro sobre a paternidade, sobre pais e filhos, a difícil relação entre pais e filhos. Há também uma crítica à precariedade do ensino no Brasil. É um livro que vai tratar da sala de aula, do dia a dia dos professores, dos alunos. Por fim, também vai tratar do racismo estrutural e, consequentemente, da violência policial”, enumera. 

“São temas muito sensíveis. E isso faz que com algumas escolas e profissionais de educação, sem subsídio, acabem, ao invés de discutir, censurando o livro.""

CONFIRA AQUI

MAIS CENSURA
O governo de Goiás decidiu nesta quinta-feira (7) mandar recolher das escolas públicas estaduais o livro “O avesso da pele”, de Jeferson Tenório. A Secretaria de Educação do Paraná tomou a mesma decisão na segunda-feira (4).

O livro, vencedor do Prêmio Jabuti em 2021, faz parte do Programa Nacional do Livro Didático. Ele foi incluído na lista de leitura do ensino médio em 2022, durante o governo Bolsonaro. Exemplares são distribuídos gratuitamente às escolas, que podem aderir ou não ao programa.
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

RADIOGRAFIA DO PROFESSORADO BRASILEIRO * Jhonatan Almada/MA

RADIOGRAFIA DO PROFESSORADO BRASILEIRO

Estados com mais de 90% de professores concursados 1. Rio de Janeiro 2. Rio Grande do Norte 3. Pará 4. Bahia 5. Amazonas Parabéns e que sigam assim, agora é garantir a lei do piso e carreiras atrativas. Educação é conjunto de fatores, professor é um deles.

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Quero destacar que Ceará e Pernambuco são apontados como modelos de excelência. Tal excelência é feita com professores contratados que engolem reformas educativas em nome da manutenção do emprego. É preciso ter cuidado com esses modelos, podem ser ídolos de pés de barro.
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Nordeste - Estados com menor número de concursados1. Pernambuco 2. Ceará 3. Maranhão 4. Piauí 5. Paraíba
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Estados com menor número de professores concursados 1. Minas Gerais 2. Tocantins 3. Acre 4. Espírito Santo 5. Santa Catarina
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Professor sim, concurso não

É chocante o número de professores com vínculo precário (contratos temporários) nas redes estaduais. Isso indica o envelhecimento do corpo docente, a não reposição por concurso público e a preferência por substitutos mais baratos.

FONTE
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Tarcísio e a repressão às manifestações do Passe Livre * Alejandro Acosta.SP

Tarcísio e a repressão às manifestações do Passe Livre
Alejandro Acosta.SP

As últimas manifestações do Passe Livre em São Paulo foram marcadas pela aberta repressão policial. Os policiais atuaram sem identificação e os rostos cobertos, de forma arbitrária e violenta.

A manifestação do dia 18 de janeiro de 2024, que foi o terceiro ato contra as tarifas dos ônibus, acabou com sete jovens presos, ainda na concentração, acusados de lutar pela “abolição do Estado de Direito”, resistência à autoridade e associação criminosa.

Somente no primeiro ato não houve repressão porque tinha sido convocado pela UEE, a União de Estudantes Secundaristas, controlada pelo PCdoB.

As outras duas manifestações foram convocadas pelo MPL, Movimento Passe Livre.

As bandeiras principais dos manifestantes são a redução das tarifas do transporte público [o Metrô teve aumento de R$4,40 para R$5] e o cancelamento da privatização do transporte estadual.

A Polícia Militar esteve em pé de guerra contra os manifestantes mesmo antes do início das manifestações, perseguindo os jovens dentro da Estação República do Metrô, com uso ostensivo da violência.

No segundo ato que aconteceu no dia 10 de janeiro, a Polícia prendeu 25 jovens, dos quais seis eram menores de idade, quando ainda não tinham chegado à manifestação; 13 deles foram acusados pelo delegado Alexandre Henrique Augusto Dias, do Terceiro Distrito Policial de associação criminosa, mas acabaram sendo liberados no dia seguinte por ordem da Justiça.

Por detrás do aumento da repressão

A política do aumento da repressão é uma imposição que acontece em toda a América Latina por imposição do imperialismo norte-americano como parte do Plano Condor 2.0 que é um componente central da Doutrina Monroe renovada.

Em setembro de 2022, aconteceu em Quito, Equador, a II Reunião Cume Continental de Segurança onde participou o Pentágono, representado pela general responsável pelo SouthCom, a CIA, o FBI, o Mossad, o MI6 e 12 ministros de defesa.

Conforme declarou Richardson o objetivo é impedir que outras potências entrem na região e que haja revoltas populares já que América Latina possui recursos naturais essenciais para a estratégia de guerra do imperialismo.

O capitalismo mundial, encabeçado pelo gendarme mundial, enfrenta a sua maior crise histórica para a qual não está encontrando saída devido ao aumento exponencial das contradições do capitalismo.

Os volumes de capitais fictícios/ especulativos são obscenos e deles dependem os lucros dos grandes cartéis que dominam o mundo.

É por essa razão que as potências imperialistas estão buscando uma saída na guerra. Não por acaso é o movimento do complexo industrial militar, desde a guerra na Ucrânia, o que tem mantido a economia dos Estados Unidos em movimento.

As guerras contra-revolucionárias andam da mão das revoluções, e vice versa.

O aumento do aperto, provocado pelo aprofundamento da crise, é o principal combustível que coloca as massas em movimento.

É dever dos revolucionários organizar os trabalhadores e as massas em luta direcionando-as contra os inimigos no sentido da disputa do poder político, a partir das suas lutas concretas.
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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Em defesa de uma Política Nacional para o Ensino Médio para todas as pessoas * Fórum Nacional de Educação/FNE

Em defesa de uma Política Nacional para o Ensino Médio para todas as pessoas
Fórum Nacional de Educação/FNE

O Pleno do Fórum Nacional de Educação – FNE, reunido nos dias 07 e 08 de dezembro de 2023, manifesta sua preocupação e repúdio, ao que se tornou a tramitação do PL 5230/23, que visa alterar dispositivos da Lei 13.415/2017, o denominado Novo Ensino Médio - NEM.

O relator, deputado Mendonça Filho (UNIÃO - PE), em declarações públicas a respeito do seu relatório sobre a matéria, afirma que apresentará uma proposição que tende a manter a Lei 13.415/2017 tal qual está. Nesse aspecto, não surpreende, pois parece lhe faltar a devida isenção no trato de tão delicada, controversa e importante matéria, dado que foi o signatário principal da proposta do chamado Novo Ensino Médio quando ocupava o cargo de Ministro da Educação, em 2017.

Suas manifestações e proposições, adicionalmente, desrespeitam todo o trabalho desenvolvido pelo MEC e os resultados do amplo processo de consulta pública (audiências públicas, reuniões de trabalho, contribuições de entidades, seminários/webinários, consultas online) relativa ao Novo Ensino Médio, que indicaram, por meio de diversos segmentos consultados, a necessidade de cessar os efeitos deletérios (aumento das desigualdades e fragilidade da formação) do denominado NEM, o que vem de encontro a proposição do Fórum Nacional de Educação (FNE), encaminhada ao MEC, no período da Consulta, sinalizando diversas questões e proposições em defesa de uma Política Nacional para o Ensino Médio e apontando elementos para uma possível revogação da Lei n. 13.415/2017.

É imperativo reafirmar, mais uma vez, que o FNE é uma importante voz coletiva da comunidade educacional brasileira que, desde a sua recomposição, pela Portaria n. 478, de 17 de março de 2023, tem envidado esforços para auxiliar nas discussões e proposições relativas ao problema do ensino médio. Para tanto, criou um Grupo de Trabalho Temporário - GTT sobre esse tema, onde assumiu a missão de, junto ao MEC, reunir as entidades do campo da educação, para buscar consensos e avançar para a construção de uma Política Nacional para o Ensino Médio para todos (superando a dualidade, escola para pobres e escola para ricos, dessa etapa de ensino).

Foi nesse sentido, que o FNE produziu importantes contribuições no processo de mediação como: 1. Um documento que sistematiza, na forma de considerações sobre o NEM, toda a produção sobre o tema desde 2016 (documento aprovado em 26/06/2023 pelo Pleno do FNE); 2. Um parecer sobre a consulta do MEC (documento aprovado em 15/08/2023 pelo Pleno do FNE); 3. Um documento contendo as posições quanto as 10 questões, apresentadas na reunião realizada no MEC em 28/08/2023, com o objetivo avançar na construção de consensos, com a participação e liderança da Secretária Executiva Maria Izolda Cela de Araujo Coelho e do Secretário da Secretaria de Articulação Intersetorial e dos Sistemas de Ensino, Maurício Holanda Maia e, com os representantes das entidades: Conselho Nacional de Educação; Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação; Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação; Fórum Nacional de Educação; União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. (documento aprovado em 12/09/2023 pelo Pleno do FNE); 4. Apontamento sobre a primeira versão do projeto de lei enviado pelo MEC para alteração da Lei 13.415/2017 (documento aprovado em 28/09/2023 pelo Pleno do FNE).

Os resultados do Pisa, divulgados esta semana, reforçam o diagnóstico de grandes dificuldades vividos pelo ensino no Brasil e, considerando nosso baixo desempenho em Língua Portuguesa, Matemática e, particularmente, Ciências, indicam a absoluta necessidade de uma sólida formação comum para as e os estudantes brasileiros, tornando ainda mais inadequadas as proposições que impliquem na redução de carga horária da formação geral básica, no ensino médio.

Ao contrário do que tem declarado o deputado Mendonça Filho, insistimos que uma Política Nacional para o Ensino Médio, se considerar as evidências das pesquisas do campo da educação, o conhecimento e o trabalho das entidades educacionais e os anseios da população brasileira, inclusive os mais diretamente afetados pela tragédia (fracasso) educacional produzida pela Lei 13.415/2017 (as juventudes, estudantes e profissionais da educação); todos esses segmentos representados no FNE, precisaria ser pautada por:

1) Financiamento adequado, com a implementação do CAQ, a garantia de programas de permanência estudantil e a valorização dos profissionais da educação;

2) Pactuação de um Sistema Nacional de Educação e de um amplo processo participativo, que construa o diálogo entre juventudes, gestores, profissionais da educação e demais representantes da sociedade organizada, por um novo Plano Nacional de Educação, que permita vislumbrar a formação no Ensino Médio de forma integrada a outras etapas, níveis e modalidades.

Além disso, é urgente promover alterações na Lei 13.415/2017 que efetive a garantia do direito à educação de todos, o que significa:

1. Garantir igualdade de condições com formação básica, para todos, com pelo menos 2.400 horas (o que significa 4 horas dias) de conhecimentos, científicos, humanísticos e culturais;

2. Garantir o padrão de qualidade da formação escolar, assegurando a obrigatoriedade das treze disciplinas científicas, durante todo o percurso do Ensino Médio, incluindo a exigência do espanhol (língua estrangeira);

3. Assegurar que a educação profissional técnica de nível médio, quando for uma opção da(o) estudante, seja realizada em condições adequadas, o que significa oferta no modelo de ensino técnico integrado, aumentando o investimento nas reconhecidas escolas técnicas públicas e reconhecendo as experiências exitosas, de qualidade, do setor privado (por exemplo, SENAI);

4. Retomar, estritamente, o que está no caput do Art. 26. da nossa LDBEN “Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos”. Tornando desnecessário que uma lei de diretrizes e bases defina itinerários ou percursos formativos, que são de prerrogativa dos sistemas municipais e estaduais de educação;

5. Universalizar o ensino regular e suas modalidades na forma presencial. Não é aceitável que tanto a modalidade EaD quanto a tecnologia digital sejam utilizadas para legitimar a ausência, a inoperância ou a negligência do poder público na garantia das condições adequadas de ensino escolar regular e presencial, em todas as suas dimensões (materiais e pedagógicas). Do mesmo modo, se a EaD não deve servir como uma via de escape às responsabilidades constitucionais do poder público, tampouco deve servir de mecanismo para ganhos financeiros do setor privado com a massificação desqualificada da educação, em particular se isso vier a ocorrer por meio de transferências de verbas públicas. Portanto, um eventual emprego dessa modalidade na oferta de disciplina(s) do Ensino Médio deve ter caráter excepcional, sendo que sua oferta deve ser regulada e aprovada previamente por órgão/instância superior àquela instituição educativa diretamente envolvida. Não seja justifica, como se tem argumentado, que situações específicas nas condições de oferta (Comunidades Ribeirinhas, Quilombolas etc) gere uma regulamentação geral e irrestrita da EAD. O próprio MEC já reconhece o erro da massiva oferta de EAD na formação de professores e, não faria sentido estender o modelo para o Ensino Médio

6. Valorizar os profissionais da educação com garantia de piso, jornada e carreira, impedindo qualquer forma de flexibilização das formas de reconhecimento da profissão, vedando as possibilidades dos reconhecimentos por notório saber; e dos seus locais de formação, garantido a prerrogativa da formação de qualidade nas universidades e institutos superiores de educação.

Tendo essas considerações e estando às vésperas de encerramos um processo democrático e participativo das conferências de educação, com a realização da CONAE 2024, em fins de janeiro próximo, não é adequado e oportuno votar um projeto de lei sobre a temática do ensino médio, nas últimas semanas de dezembro e, novamente, como foi feito com a MP 746/2016, que deu origem a Lei 13.5415/2017, sem qualquer debate com a sociedade e, ainda mais grave, ignorando todo o trabalho realizado por diversos segmentos sociais, inclusive o MEC, secretarias de educação, unidades escolares e as entidades do campo educacional, representadas no FNE.

O Ensino Médio deve continuar constituindo a última etapa da Educação Básica, que de forma integrada, tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Por isso, a recomendação do FNE é que o andamento do projeto de Lei 5230/23 seja retomado apenas quando finalizado o processo participativo de indicação dos objetivos, metas e estratégias da educação brasileira para os próximos dez anos, o que ocorrerá ao final da CONAE 2024.

Nesta direção, o FNE, por decisão unânime de seu Pleno, encaminha convocação para mobilizações em Brasília, no Congresso Nacional, especialmente no próximo dia 12 de dezembro (data prevista para apreciação da matéria), manifestando absoluta contrariedade ao anunciado pelo Relator da Matéria na Câmara dos Deputados e, portanto, sua oposição à aprovação de um texto que ratifica os equívocos e retrocessos amplamente denunciados em relação ao Ensino Médio.

De igual modo, o FNE manifesta preocupação com o relatório apresentado pela Senadora Professora Dorinha Seabra (que poderá ser aprovado no Senado também no dia 12/12/23) que, ao nosso sentir, não expressa o conjunto de posições e oposições manifestadas pelas entidades ouvidas em dezenas de audiências públicas sob coordenação da Senadora Teresa Leitão e, portanto, tende a reforçar os retrocessos em relação à aprovação de uma regulamentação para o Ensino Médio no Brasil.

domingo, 15 de outubro de 2023

AOS MESTRES COM CARINHO # Juventude Comunista Revolucionária/JCR

AOS MESTRES COM CARINHO

Professou
Professaste
Profissão
Professomos
Professonhos
Professores

Todo mundo tem um professor inesquecível... qual o nome do seu?

Feliz dia dos professores!

Para evitar linhas tortas
que nos levam à clausura,
o professor abre as portas
com a chave da cultura.
Antonio Francisco Pereira/MG

Mesmo com pouca estrutura
Pra quem ensina dizer 
Que professor tudo atura
Nos caminhos do saber.

Rogaciano Oliveira/CE
JUVENTUDE COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA
JCR
FLÁVIO
*
MENSAGEM DOS PROFESSORES AOS BRASILEIROS
*
CRÔNICAS PARA ORGANIZAR TOMO MCCLXVIII

"15/10, DIA DO PROFISSIONAL", QUE FAZ FALTA, NÃO POR NÃO EXISTIR, MAS POR FALTAR

Sempre que o calendário aponta para o dia quinze de outubro, uma certa ansiedade toma conta da minha mente, "mesmo que legalmente, faltem ainda quatorze dias, segundo minha mãe, a sabia, que não teve acesso a escola, faltam apenas cinco dias para meu aniversário, se até aqui, é só piada, mas o dia quinze de outubro, é um dia que festejamos o dia "DO PROFESSOR".

Se há algumas décadas, ouvimos falar que há pouca formação de professores de disciplinas exatas, fazendo que professores de "física, matemática e química", sejam muitas vezes os mesmos, mas o pós golpe, trouxe um desrespeito aos mestres das  chamadas ciências humanas, mas o problema não é recente.

A ditadura militar já tinha abolido as aulas de música, lembramos que é a sensibilidade que humaniza o ser humano, se a sensibilidade, saí da formação, o ser humano será mais máquina e menos humano. Esta robotização do ser humano, pode estar por trás deste endireitamento atroz, que as sociedades estão sofrendo, inclusive, com filhos de mulheres de luta, serem "desdeputados", defensores do nazi-fascismo.

Infelizmente, não foi só a música que sofreu o banimento ditatorial, o ensino de sociologia, deu lugar a formação moral, antes de lembrar, que é justamente a pauta moral, que embala o conservadorismo, dá para compreender o dano desta troca.

Mas fica na perseguição aos professores das tais ciências humanas: "GEOGRAFIA, HISTÓRIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA", que a falta está causando mais danos a formação do cidadão. Mesmo que existam professores e professoras destas, estes mestres estão sendo criminalizados, justamente por proporem a formação de seres humanos e não de máquinas.

É óbvio que não falta apenas professor, para estas disciplinas, está faltando mesmo aquilo que antigos chamavam de berço, o papel da escola é o do letramento, já a educação, leia-se respeito, deveria vir de casa, mas a máquina substitui o homem, a máquina, é quase sempre, um militante de direita, manipulado por lideranças religiosas de direita, que elegem a razão e a humanidade, como inimigos naturais dos dízimos que enriquecem os pastores.

Mesmo que não faltem professor das disciplinas humanas, estes estão em falta 

Adão Alves dos Santos/SP

P.S neste dia "quinze de outubro", minhas homenagens, quase um ato de desagravo, os professores progressistas, na figura do eterno professor Paulo Freire
BRAULIO BESSA
*

A ti, professor querido

Que faz do teu peito abrigo

Molda mentes e inspira corações

Felizes sejam teus dias 

Repletos de alegria

E de realizações .


O teu trabalho é a semente

Que vai nos abrindo a mente

Trazendo o conhecimento

Nos dando empoderamento

Nesse mundo desigual

Tu nos dá discernimento

 Teu saber é colossal.


A ti que dedica a vida 

A trabalhar na educação

Construindo meu futuro 

Em cada frase e lição

Vocês são nossos heróis 

Brilham como girassóis

Enriquecem esse rincão.


Por tua missão tão nobre

Quero te homenagear

Expressando meu carinho 

Vou sempre te respeitar

És luz em nossos caminhos 

És uma rosa sem espinhos

Meu amor quero te dar 


Obrigado por tornar o mundo um lugar melhor

A cada palavra dita

Mostras que és o maior

Por ti eu sempre terei

Uma grande admiração

E feliz, te ofertarei

Minha eterna gratidão.


 Por aqui vou encerrando

Mas antes quero agradecer

A todos que valorizam

O ensinar e o aprender

Deixo a todos meu abraço

Queria ofertar mil flores

A esses guerreiros valentes.

E que são os professores.


Professora Alba, poetisa do entorno.

MATHEUS ARCARO
*
AGRADECIMENTO A(O)S PROFESSORA(E)S.

Como é gratificante o desejo de aprender.
Creio ser inerente às pessoas a ânsia de buscar conhecimento para o bem viver.
Privilégio dado pelo Criador Divino ao ser humano para que alcance o seu aperfeiçoamento intelectual.
Porém, dádiva ainda maior é o dom de ensinar, ter a humildade, sapiência, paciência, competência, e tantas outras virtudes para tornar melhor o seu semelhante.
Gerenciar conflitos, choque de valores, mostrando o Norte aos alunos, balanceando todos os fatores.
Tudo com exímia maestria, para que sejam melhores os frutos que virão adiante.
Sou muito grato pelos ensinamentos que vocês ministraram, e, tenham certeza, foram e sempre serão de grande valia e amadurecimento na minha trajetória.
Vocês são bênçãos.
Mais uma vez, muito obrigado!

Antonio Tadeu Ferreira da Silva.
Recife/Pernambuco/Brasil.
CHICO FÁBIO
*
_Parabéns a todos professores e professoras._

*"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"*
(Cora Coralina)

"Professores
Protetores das crianças do meu país
Eu queria, gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo
Ensinem a quem sabe de tudo
A entregar o conhecimento
Ensinem a quem sabe de tudo
A entregar o conhecimento
Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
É que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele, que ele merece!
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele, que ele merece!
Professores
Protetores das crianças do meu país
Eu queria, como eu gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo
Ensinem a quem pensa que sabe de tudo
A entregar o conhecimento
Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
É que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele que ele merece!

_*(Anjos da Guarda - Leci Brandão)*_
AOS PROFESSORES TODA TERNURA 

Grandes professores 
Esquecidos jamais serão 
Grande indutores 
De ensino com coração 
Dão conteúdos e valores 
Que além da sala vão 

A aula ideal 
Não tem definição 
O professor é leal 
Quando enche de emoção 
De conteúdo um cabedal 
Que faz o bom cidadão 

Obrigado ao professor fulano
E à fulana também 
Comigo todo ano 
Dando caminho do bem 
Educando e gerando 
Amor que sempre vem 

Professor tem magia 
E traduz seu dom 
Está conosco todo dia 
E o que vem é sempre bom 
Professor irradia 
Música em belo tom 

Em cada aula teremos 
Certeza de vida leal 
Com ele fazemos 
A alegria original
A aula diz que podemos 
Chegar ao mundo ideal 

Os educadores 
Traduzem o mundo para nós 
São construtores 
Que dão vida e voz 
E são os professores 
Que da vida desatam os nós 

A aula é pura magia 
E o mágico é o professor 
Ele irradia 
O sentido do amor 
Certeza de um bom dia 
Nas mãos do educador 

Simples equação 
Ou um mapa a localizar 
Saber do verbo a ação 
E do coração tudo que há 
É sempre desta lição 
Que o professor nos dará 

Verbos, equações e temas 
Movimentos e funções 
Resolvendo todos problemas 
Nas lógicas de suas funções 
Pelo professor bons teoremas 
Em mente e corações 

No dia do professor 
Busquemos valorização 
De quem com garra e amor 
Faz a boa educação 
Valorize o educador 
Pois é com ele o bem da nação

Francisco Djacyr da Silva Souza-CE
*

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

O COMPROMISSO DA UFRRJ COM O NEOLIBERALISMO E O FIM DA UNIVERSIDADE COMO CAMPUS INCLUSIVO * ERVA DOCE

O COMPROMISSO DA UFRRJ COM O NEOLIBERALISMO E O FIM DA UNIVERSIDADE COMO CAMPUS INCLUSIVO.

No apagar das luzes da campanha do Setembro Amarelo, o Erva Doce e a RECC trazem a tona um debate polêmico sobre cobranças abusivas e hiper-produtividade por parte de uma instituição num cenário de empobrecimento geral da população, políticas de assistência e permanência estudantis precárias que comprometem o padrão de excelência tão cobrado a estudantes em vulnerabilidade social, os colocando em situações de desvantagem, e até mesmo os fazendo evadir da graduação. A precariedade crescente das condições de vida acompanha o ritmo do avanço do neoliberalismo.

Exibiremos o longa "VOCÊ NÃO ESTAVA AQUI", obra que retrata condições de trabalho degradantes em nome da boa vida e que nos leva a refletir até que ponto pode chegar uma sociedade com discursos como "a vida é assim mesmo", "quem quer dá um jeito", "no meu tempo era pior", discursos que mascaram a ordem de dominação neoliberal.

28/09 - 18:30
Erva Doce
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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

SEMPRE PAULO FREIRE * Juventude Comunista Revolucionária/JCR

SEMPRE PAULO FREIRE
"A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem" (Paulo Freire).

A data 19 de setembro de 2021 marca o centenário de nascimento do educador, pedagogo e filósofo Paulo Freire. Natural de Recife, o pernambucano é um dos grandes nomes da educação mundial e ficou conhecido internacionalmente pela sua teoria de que a educação é o caminho para a emancipação de sujeitos, para que transformem sua realidade por meio da reflexão crítica. O seu trabalho de alfabetização de adultos é reconhecido mundialmente. Entre as inúmeras obras publicadas estão as compõem a trilogia: “Pedagogia do Oprimido”, “Pedagogia da Esperança”, “Pedagogia da autonomia”.

Em 2018, Maria Margarida Machado, docente da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), concedeu entrevista para o ANDES-SN sobre a obra e legado do patrono da educação brasileira. “Freire foi um pensador muito importante nas décadas de 50, 60 e 70 e 80. Foi educador atuante em uma perspectiva de educação que buscava colocar no centro da educação pedagógica o direito a uma educação emancipatória”, afirmou a professora naquele ano.

Segundo a docente da UFG, defender a concepção de educação como emancipadora do sujeito representa enfrentar as grandes limitações econômicas e sociais dos estudantes brasileiros. Para ela, Freire combatia não apenas a opressão que decorre da necessidade financeira e da limitação do acesso aos bens materiais, mas também reafirmava a necessidade de combater a mentalidade conservadora. “A mentalidade conservadora, tradicional, tem a ver com o que o sujeito aprende com a sua família, na religião e no trabalho. Nessas relações, essa convivência ao invés de torná-lo um sujeito livre e amoroso, o aprisiona a um conjunto de preceitos morais, éticos e céticos que o distancia de outros seres humanos”, disse Margarida.

Crítica à educação bancária

Uma das principais contribuições de Paulo Freire é a sua crítica à educação tradicional, conceituada na obra “Pedagogia do Oprimido” como educação bancária. Segundo o pedagogo, o sujeito que está aprendendo na educação bancária é tratado como um lugar onde se deposita verdades, e isso não seria um processo de aprendizagem uma vez que não há diálogo.

“Aprender, para Paulo Freire, é acessar o conhecimento sistematizado, problematizar esse conhecimento, buscar a compreensão para além daquilo que é dito”, explicou. Para a docente, muitas das ações executadas no sistema educacional brasileiro não levam em conta o princípio do diálogo. “Temos que questionar quem diz que quer tirar Paulo Freire de qualquer lugar. Essas pessoas realmente sabem do que estão falando?”, alertou.

Aprender para transformar

Paulo Freire compreendia que o sujeito aprende para se humanizar. De acordo com o educador, aprender é complemento da formação do sujeito como humano. “Se aprende na relação com o outro, no diálogo com outro, na aproximação dele com o conhecimento do outro. Esse aprender coletivo tem a ver com o conhecimento sistematizado pelas outras pessoas. Saber que você precisa escutar e aprender com o outro é fundamental para romper com uma lógica de educação tradicional”, contou Maria Margarida.

Outra questão fundamental na obra de Paulo Freire é que se aprende para transformar a realidade. “Nesse aspecto, é fundamental a consciência crítica e de sujeito histórico. Nesta perspectiva, nós estamos anos luz distantes, em toda nossa formação na educação brasileira, seja da educação infantil até a superior, do princípio de empoderar o sujeito para que ele possa se perceber como sujeito transformador da realidade”, afirmou a docente da UFG.

Quem foi Paulo Freire?

Paulo Freire nasceu em 1921, em Recife (PE). Com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai, quando tinha 13 anos, passou a enfrentar dificuldades econômicas. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Em 1963, em Angicos (RN), coordenou um programa que alfabetizou 300 pessoas, cortadores de cana, em 45 dias. No ano seguinte, o golpe empresarial-militar o surpreendeu em Brasília (DF), onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes partir para o exílio.

Em 1968, no Chile, escreveu seu livro mais conhecido, “Pedagogia do Oprimido”. Também deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. Com a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (SP), na prefeitura de Luiza Erundina. Foi nomeado doutor Honoris Causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de infarto. Em 2012, foi sancionada a Lei 12.612, que declarou o educador Paulo Freire o Patrono da Educação Brasileira.

Para estudar Paulo Freire

Maria Margarida Machado indicou três leituras para quem quer conhecer mais a teoria de Paulo Freire. O livro “Pedagogia do Oprimido”, para a docente, é a base da formação humanista de Freire, além de sua principal obra, e traz as principais referências que ele estudou e com quem aprendeu para pensar a obra. O livro “Pedagogia da Esperança” traz uma releitura do livro anterior, simplificando-a. Já o livro “Pedagogia da Autonomia”, último que o Paulo Freire escreveu, dialoga com professores sobre os aspectos da prática docente. “Essa trilogia é fundamental para ser lida e pensada no contexto em que foram escritas”, concluiu.

O legado de Paulo Freire

Em abril de 1990, Paulo concedeu uma entrevista para a primeira edição da Revista Universidade & Sociedade. Leia aqui.

E, em julho do ano passado, durante o 8º Conad Extraordinário, o ANDES-SN lançou a edição 66 da revista Universidade e Sociedade, com o tema "O Legado de Paulo Freire para a Educação". Com mais de 25 textos, entre artigos e resenhas, a revista traz diversas reflexões sobre as contribuições freirianas para a Educação, para a Universidade Pública e para a militância sindical, popular e partidária. Confira aqui.

Com informações de 

Instituto Paulo Freire
&
FOTOBIOGRAFIA DE PAULO FREIRE
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sexta-feira, 28 de julho de 2023

QUÊ FAZER CONTRA EVASÃO ESCOLAR * NAS ENTRELINHAS/BA

 QUÊ FAZER CONTRA EVASÃO ESCOLAR


A evasão nos Institutos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é um problema recorrente que afeta diretamente a vidados alunos, por conseguinte, o desenvolvimento e a qualidade do ensino que é ofertado. De acordo com dados da Plataforma Nilo Peçanha, a evasão registrou o percentual de 19,11%,em toda a Rede (dados de 2022).
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https://www.unicef.org/brazil/relatorios/plataformadoscentrosurbanos20172020/mapaexclusaoescolarsalvador#:~:text=A%20taxa%20de%20abandono%20escola, de%202016%20tivesse%20se%20mantido.

Pesquisa realizada pelo Ipec com pessoas de 11 a 19 anos que estudam em escolas públicas, ou que não estão na escola e não completaram a educação básica aponta trabalho infantil e dificuldades de aprendizagem como os principais motivos da evasão escolar.

NAS ENTRELINHAS
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terça-feira, 25 de julho de 2023

ATO NACIONAL EM DEFESA DA EDUCAÇÃO * Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)/DF

ATO NACIONAL EM DEFESA DA EDUCAÇÃO

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizará, no dia 9 de agosto, em Brasília, o Ato Nacional em Defesa da Educação Pública.

A manifestação tem como objetivo continuar fazendo pressão junto ao MEC pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM), além de promover outras pautas como a educação inclusiva, o financiamento para o setor e a desmilitarização das escolas.

“O MEC tem 30 dias para apresentar proposta sobre a Consulta Pública do NEM e o encaminhamento sobre a reforma. É por isso que nós chamamos esse Ato Nacional para o dia 9 de agosto, considerando que o Ministério tem até o dia 6 de agosto para fazer um encaminhamento sobre o tema”, explica o presidente da CNTE, Heleno Araújo.

Veja a programação do evento e programe-se para participar:

Quarta-feira, 9/8/2023, em Brasilia

10h - Grande abraço de pressão no MEC

15h - Mobilização dos Trabalhadores em Educação no estacionamento do anexo 2 da Câmara dos Deputados
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