ESCOLA SEM PARTIDO
Não a sobra que sobra,
Já que a sobra que sobra,
Não sobra, onde não seria sobra.
Pois a sobra que sobra,
Se sobrasse, onde faria falta,
Não seria sobra,
Apenas diminuiria a falta.
Ainda que sobra, sobre,
Há muita falta que falta
A sobra, sobra onde farta,
A falta, farta onde faltar.
Assim além da falta,
Falta onde a falta, união,,
Aqui também farta desorganização.
Mas a grande falta aqui,
Foi a lição, de que a terra,
De deus é para o povo de Deus,
Não só para egoísta patrão.
Para o patrão, sobra a farta,
Para o patrão falta compreensão,
Que a sede de lucro farra,
Mas falta a humana visão.
Que de falta para farra,
Só uma letra,
Que muda toda compreensão.
O egoísta por si não aprende,
O egoísta por si se defende,
Defende sua plena imposição,
Quer impor para onde farta a falta,
Quer que ali também falte,
O poder da cabal compreensão.
Impõe implantar uma escola,
Que caiba a cabal compreensão,
Esta escola ceifafora
Da plena capacidade de compensação,
T em nome simpático,
Mas fora o nome,
É completa perversidade,
Castra no nascedouro o saber.
O nome da escola que subverte,
O saber para plantar o cabisbaixismo.
É a escola sem partido meu irmão,
Trabalhador, da cidade, roça,
Não caía no conto da escola sem pensamento,
Pois se você não aprende a pensar,
Não aprende,
Que a mesma colheita que colhe o rico,
Que a colheita que permite colher o rico,
É a falta que farta para o peão.
Anesino Sandice/SP
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